centro

diagnóstico

Desde 2011, a Veritá atua na área da medicina diagnóstica veterinária, unindo a excelência técnica ao atendimento humanizado focado no paciente e sua família.
Após quase uma década realizando atendimento em múltiplas clínicas veterinárias, hospitais, centros de diagnóstico e domicílios na cidade de São Paulo, em 2019, foi inaugurada a sede própria da Veritá, onde foi implementado, pela primeira vez no estado de São Paulo, o atendimento de animais com um equipamento de ressonância magnética de alto campo (1,5 Tesla), que gera imagens com melhor resolução de forma mais segura para o paciente.

Além de preservar o enfoque na qualidade técnica e no atendimento acolhedor dos pacientes e seus familiares, a Veritá conserva suas raízes no atendimento colaborativo com os médicos veterinários solicitantes, proporcionando discussões clínicas individualizadas, auxiliando os médicos veterinários na seleção dos exames mais indicados para cada paciente e na interpretação de seus resultados.

Finalmente, a Veritá gera laudos integrados e evolutivos — um complemento do resultado convencional, que proporciona uma visão sucinta e em ordem cronológica dos resultados dos exames solicitados, para enriquecer o acompanhamento clínico do paciente.

Diagnóstico por imagem

Cursos e Palestras

Resultados online

Histopatologia

Exames Laboratoriais

perguntas e

respostas

1) Qual é a diferença entre ressonância e tomografia?

A tomografia computadorizada é uma técnica que gera múltiplas radiografias e combina essas informações gerando imagens em vários planos. É um exame relativamente rápido e excelente para estudar os pulmões e os ossos. Já a ressonância magnética trabalha com um potente campo magnético e pulsos de radiofrequência, sem a radiação ionizante da tomografia. Dessa forma, a RM gera imagens que detectam os tecidos doentes de forma muito detalhada. É um exame mais longo que o da tomografia mas excelente para o estudo de tecidos moles, como os músculos, ligamentos, cérebro e a medula espinhal.

A RM de alto campo como a que temos aqui na Veritá fornece imagens de alta resolução, permitindo que os tecidos doentes sejam mais facilmente detectados nas imagens. Assim, na RM de baixo campo, muitas alterações podem passar despercebidas. Isso é importante para pacientes grandes, mas principalmente para os pequenos, que têm sua avaliação muito prejudicada pela baixa resolução do baixo campo. Para diagnóstico, planejamento do tratamento (cirúrgico ou não) e acompanhamento dos pacientes, isso tem um impacto enorme. Além disso, a RM de alto campo realiza os exames de forma mais rápida, possibilitando exames mais completos em menos tempo, e menor tempo anestésico, tornando o exame de alto campo mais seguro para os pacientes.

A ressonância magnética avalia com excelência os tecidos moles do corpo todo, desde o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal, nervos), os músculos, articulações (para melhor avaliação dos ligamentos), órgãos abdominais e tórax (parede torácica, coração, mediastino). A RM também é excelente para avaliação dos condutos auditivos, para detecção de otites internas e alterações nos nervos ali localizados.

A RM pode ser indicada para animais com alterações de comportamento, desequilíbrios, crises epilépticas (convulsões, crises de ausência), otite, alguns casos de cegueira, alterações no padrão de sono, andar em círculos, andar incoordenado, andar compulsivo, arrastando as patas, paralisia ou fraqueza nos membros, dores na região da coluna espinhal ou membros, incontinência ou retenção urinária ou fecal, claudicação (animal mancando). A RM também é indicada em casos de aumento de volume nas paredes torácica e abdominal, pescoço e membros; ou quando o paciente apresenta alterações no ultrassom abdominal que necessitam de maior detalhamento, como pesquisa de tumores e metástases, alterações em vias biliares e urinárias. São muitos sinais que podem indicar a necessidade da RM, por isso é importante que o tutor leve o pet ao médico veterinário da sua confiança e relate o que tem observado (com informações completas e vídeos, se possível), pois além do exame clínico, o histórico detalhado do paciente auxilia muito na elaboração do plano de diagnóstico que será indicado e na interpretação dos achados nas imagens.

Os riscos estão mais associados ao procedimento de anestesia do que ao exame de RM em si. Por esse motivo, solicitamos uma série de exames de sangue e cardiológicos para avaliar a saúde geral desse paciente antes de partirmos para a RM. Outro medo frequente é em relação ao uso de contraste na RM, que é diferente do contraste usado na tomografia. O contraste usado na RM, o gadolínio, causa reações muito raramente, e que costumam ser leves, quando ocorrem. Pacientes com marcapasso e corpos estranhos metálicos não podem realizar o exame. Já pacientes com implantes cirúrgicos metálicos (como placas das cirurgias ortopédicas) podem realizar o exame de RM, mas cada caso é avaliado individualmente, dependendo do tipo de material usado e sua localização.

No exame de RM adquirimos imagens repetidas vezes de uma mesma região, então precisamos que o paciente fique completamente imóvel. Isso não seria possível sem a anestesia, pois não conseguimos manter o animal por pelo menos 30 minutos completamente parado. Em humanos adultos, a maioria faz o exame de RM acordada, pois consegue ter esse autocontrole. Mas em casos de claustrofobia, por exemplo, pode ser necessário sedar esse paciente. No caso de crianças, a anestesia é necessária pelo mesmo motivo dos pets.

Há muita preocupação porque a maioria das pessoas não conhece o passo a passo do procedimento, tem receio quanto à segurança da anestesia e contraste, além de estar num momento de muita ansiedade por preocupação com o pet doente. Além disso, muitos tutores não sabem o impacto que um diagnóstico bem feito pode ter sobre a saúde do pet, e acreditam que os exames de imagem são dispensáveis. Um ponto que contribui para isso é que o próprio médico veterinário solicitante pode ter dúvidas sobre que exame indicar, e seus benefícios, não transmitindo essa certeza ao tutor. É aí que entra o meu papel no sentido de orientar o solicitante quanto a que exame indicar, que região avaliar e como interpretar os achados com base na clínica que o paciente apresenta.

Recebemos pacientes que estão há anos com dor ou outros sinais, realizando múltiplos tratamentos sem sucesso, e isso frequentemente pode ser evitado com um diagnóstico bem feito. É ele que permite que o tratamento correto seja implementado o quanto antes, no início da doença, o que aumenta muito as chances de cura e, consequentemente, a qualidade de vida do pet e sua família. Para tornar o procedimento mais seguro, aqui na Veritá nós fazemos uma avaliação criteriosa do paciente antes da RM por meio de exames de sangue e exames cardiológicos. Na chegada do paciente, o tutor conversa com o médico veterinário anestesiologista, que explica todo o procedimento e esclarece suas dúvidas. O paciente sob anestesia inalatória é acompanhamento pelo anestesiologista e monitorado com monitor multiparâmetros. Após a RM, o paciente passa por um período de recuperação anestésica em que é acompanhado pelo anestesiologista até que possa ser liberado para retornar à sua casa. Na saída do exame, o tutor recebe todas as orientações sobre os cuidados com o paciente após o procedimento, além do acesso on-line às imagens adquiridas.

Caso o implante metálico esteja localizado fora da região que será estudada pela ressonância, ele pode fazer o exame sem problema algum. Porém, se o implante estiver na região que será avaliada, entre em contato conosco, pois cada caso é avaliado individualmente.

Como todos os exames de ressonância magnética são realizados sob anestesia, o jejum é solicitado para garantir o esvaziamento do estômago e assim reduzir o risco de broncoaspiração. Dessa forma, o jejum tem como função aumentar a segurança do procedimento anestésico.

Caso seu pet precise tomar um comprimido de medicamento durante o período do jejum, indicamos a tentativa da ingestão do comprimido sem alimento. Se mesmo assim for difícil a administração, indicamos uma quantidade mínima de comida apenas para dar um aroma de alimento no comprimido, evitando possíveis complicações durante a anestesia.